sexta-feira, 15 de maio de 2009

Câmara realiza audiência pública para discutir transporte coletivo

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A Câmara Municipal de Itaúna realizou no dia 14 de maio de 2009 uma Audiência Pública para tratar sobre a questão do transporte coletivo na cidade.

O encontro foi feito no Plenário do Legislativo Itaunense.

Estiveram presentes os senhores representantes da Autotrans Rubens Lessa Carvalho-diretor, Ramon Siqueira Pinheiro- Analista e Ênio Bernardes de Matos- gerente. Participaram da audiência também todos os vereadores e a Comunidade Itaunense.

Foi apresentado pelos representantes da empresa dados referentes à sua atuação em diversas cidades. Ele falou sobre a legalidade do vale transporte, instituído há 23 anos e de seu uso indevido pelo funcionário, que é considerado falta grave. A empresa alertou que o vale em meio papel se torna moeda paralela e que a bilhetagem eletrônica evita isso e acompanha a modernização, além de gerar maior segurança. Foi informado que existe um telefone para que os usuários registrem reclamações e sugestões.

O vereador Delmo Gonçalves Barbosa explicou inicialmente que o Vale Transporte em meio papel era uma forma de vantagem para o usuário de coletivos e que a luta é para que volte a usá-lo.

Desde 15 de outubro de 2008 os itaunense já usam o cartão eletrônico. Hoje já são mais de 18 mil cartões ativos.

Vários questionamentos

Muitas pessoas estiveram presentes nessa audiência. E puderam fazer vários questionamentos aos representantes da Autotrans. Os vereadores também foram autores de várias perguntas e observações, principalmente algumas passadas pela população.

Foi questionado por Delmo Gonçalves se os motoristas quando atrasados, são orientados a não parar em determinados pontos. A empresa respondeu que não. Eles devem parar em todos os pontos solicitados. Delmo pediu melhor identificação dos itinerários nos ônibus. O senhor Rubens Lessa informou que a maioria já usa identificação digital. Delmo Gonçalves disse que há vários motoristas corretos, porém muitos precisam ser mais fiscalizados. Delmo alegou ainda que muitas poltronas dos ônibus não possuem espaço adequado.

Foi questionado pelos vereadores Márcio José Bernardes e Vicente Paulo de Souza que em algumas linhas os ônibus circulam com muitos passageiros e que em outros casos há maior insegurança para os motoristas, por trabalharem sem trocador. A empresa alegou que os veículos transportam o número de pessoas de acordo com o limite legal e que algumas linhas de menor número de usuários não utilizam trocador.

O vereador Anselmo Fabiano questionou que há necessidade de dar maior atenção aos portadores de necessidades especiais. Disse que a quantidade de vans usadas para transportes desses usuários não suporta a demanda. Necessita de mais veículos. A Autotrans alegou que haverá mais 4 ônibus adaptados para esse serviço.

O vereador Édio cobrou maior trabalho social da empresa.

O presidente Antônio de Miranda elogiou o trabalho da empresa. Ele manifestou preocupação diante das diversas reclamações manifestadas pela comunidade. Pediu solução das questões e maior atenção aos portadores de necessidades especiais.

O vereador Lucimar Nunes pediu apoio da empresa para o esporte rural.

O vereador Alex Artur questionou sobre os aumentos ocorridos no vale transporte e sobre intervalos entre uma viagem e outra dos veículos. Alex pediu várias explicações, inclusive sobre guaritas, sobre o valor da segunda via do cartão eletrônico e questionou se a empresa investe em melhorias do asfalto.

O vereador Gleison Fernandes de Faria disse que o portador de necessidades especiais não é atendido pelo transporte coletivo conforme necessita. Criticou o sistema de agendamento das vans, que não funciona corretamente.

O vereador Silvano Gomes Pinheiro falou de dificuldades no transporte coletivo rural. Questionou porque a empresa muda tantas vezes de nome. O representante da Autotrans informou que as mudanças ocorrem por questões contábeis, sendo Autotrans o nome fantasia de Turilessa. Informou ainda que vai analisar a questão ligada ao transporte rural e outras apresentadas.

Foi questionado ainda pelo público sobre linhas que não circulam em todo o bairro, como é o caso do Itaunense. E foi pedido ainda maior cautela dos motoristas, que param em locais indevidos e outros que chegam até a se envolver em acidentes. Foi cobrada ainda maior revisão nos veículos e menores intervalos entre as viagens. Membros da Comunidade questionaram sobre os veículos que têm placas de outras cidades e geram imposto para fora. A Autotrans informou que apenas os veículos da Zona Rural possuem placas de outras cidades.

O uso do cartão foi muito criticado pelos presentes.

Fonte: Gilberto Vilela - Assessor de Comunicação da Câmara